A revolução das panelas
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Eu me dei um prazo até o ano de 2050 para fazer um balanço sobre os avanços da revolução feminista.
Como identicamente aos gays as mulheres adoram os discursos, as falas, e a forma mais do que conteúdo efetivo, mais do que atos concretos, não adianta o marido manter as contas de luz e energia em dia, o aluguel da casa, a manutenção do carro da família, encher a geladeira de comida mas se ele não se lembra do dia do primeiro beijo, do casamento, do aniversário da mulher, nada do que ele faz é capaz de provar o seu amor sem aquelas babozeiras ditas no dia dos namorados depois de enfrentar a maratona para reservar o jantar a dois para entregar as flores compradas as pressas durante o expediente para a mulher não ter um ataque de pelancas.
Mas depois da gloriosa revolução feminista, agora as mulheres estão livres das panelas sujas, estão libertas do trabalho de faxina em casa, podem faxinar no seu trabalho, na escola onde cozinham e lavam as panelas para os alunos, enfim, o feminismo não garantiu que o trabalho fora de casa seria diferente nem garantiu o posto de gerência e de direção ou presidência nas empresas.
Nem vou precisar mais esperar pelo ano de 2050, as olimpíadas não mudaram pois os homens continuam batendo os records mundiais em todos os esportes e modalidades as mulheres são apenas espectadoras privilegiadas com seus recordes femininos ridículos bem abaixo dos desempenhos masculinos, os homens continuarão a pilotar as motos de 240 cv nos grandes prêmios de motociclismo, de motocross, de surf, de esportes em geral, até mesmo continuarão inferiores no Xadrez, e esportes perigosos, no MMA na UFC as mulheres vão continuar alijadas para não morrerem de pancada no jiu jtsu então sempre haverá o mundo masculino superior e o mundo feminino inferior.
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