Ao grande Nada
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Deus pode ser o grande Nada.
Os astrofísicos estão completamente atônitos com os fenômenos nas bordas do universo, além Universo, para os astrofísicos é a região onde nem existe o espaço nem o tempo, e nestas regiões o universo está criando novos espaços e tempo, onde as velocidades de afastamento entre as galáxias estão dobrando de velocidade de deslocamento, e onde ultrapassaram a velocidade da luz.
Certamente esta região onde não existe espaço que fica além das bordas do universo conhecido onde não existe matéria, luz, energia nem leis da física, nem leis da matemática, nem leis da biologia, existe o grande nada, o nada explode e se transforma em espaço e o espaço se condensam em chamados de singularidades de bósons como o bósom de Rigs que são o tijolo da matéria primitiva que vai formar as partículas subatômicas nucleares.
O nada é a maior força do universo, ao contrário do nosso senso comum, é do nada que vem o tudo.
Nossos conhecimentos sobre Deus ou sobre os Deuses vem da nossa ignorância sobre a não-matéria e a não-energia, justamente, o nada. O grande Nada.
Para nós os humanos é bastante desconfortável viver com o nada, ou viver sem o tudo, este paradoxo não é uma contradição, apenas a mudança de paradigma onde baseiam-se todas as religiões sem exceção que procuraram o caminho mais fácil para entender o universo que é a antropoformização do Deus e a estratégia do animismo e do fetichismo, enfim, sempre materializando ou coisificando algo superior ao universo para poder dar conta do universo.
O grande Nada surgiu do enigma da expansão do universo que ultrapassa todos os cálculos da grande explosão do Big Bang e se tornou maior do que o Big Bang, então o grande Nada ganhou do Grande Tudo.
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