Sistema de escolas na Alemanha

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

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É costumeiro ouvir críticas a qualquer sistema de ensino escalonado entre níveis absurdos de desigualdade entre escolas e padrões de ensino tentando associar a qualidade ao nível de renda partindo do princípio de que se estratifica por renda.

O fato de ter uma renda superior estabelece uma desigualdade segundo a visão dos socialistas. 

Não caio nessa armadilha, pois para mim, a riqueza, no meu juízo, sempre será um prêmio, não uma maldição socialista.

Pára esse papo socialista, pois, no sistema soviético e chinês funciona da mesma forma que o alemão, eu sou professor de universidade e lecionei em escola do ensino básico, escolas públicas, onde verdadeiros delinquentes formam o depósito de bandidos misturados com dois ou três interessados em estudar e o professor tem que esconder as notas dos alunos nerds para não sofrerem fisicamente dos valentões e serem humilhados pelas princesinhas burrinhas que são protegidas dos bandidões burrões.

Justiça social é o sinônimo de proteger a incompetência pois a pobreza não é uma condição, a pobreza é uma consequência de escolhas entre o lazer e o esforço, quem escolhe o sangue suor e lágrimas como eu desde pequeno nunca aprendi a jogar futebol porque ficava com a bunda doendo de tanto sentar por horas na cadeira lendo e aprendendo enquanto meus irmãos e vizinhos se divertiam.

Culpa do sistema?

Culpa do DNA?

Culpa do destino?

Culpa do sistema?

Como professor sei que tem muito a ver com a genética, já estudei em escola de gente rica e vi muitos meninos bem de vida me invejarem porque eram verdadeiros burrildos, e tem que competir não com o futebol da várzea mas com a enorme oferta de diversão que seu pai rico pode dar para afastá-lo dos livros, por isso acredito que a natureza genética já pré seleciona os melhores, o ambiente apenas faz o reforço, ou não!

É claro que já conheço essa estratégia de culpar as pessoas bem sucedidas e ricas com a desculpa estúpida esculpida nas mentes invejosas dos comunistas que foi a obra prima da inteligência comunista destorcida de Proudhom de que toda propriedade privada é um roubo, isso poderia ser verdade na Idade Média, com propriedade, mas não depois da revolução da renascença e do iluminismo que infelizmente encontrou dois inimigos modernos: o neopentecostismo e o comunismo e suas variantes social-democracia, socialismo-cristão, socialismo-liberal, socialismo-parlamentarista, socialismo-mitigado, e tantos e tantas variações para esconder a palavra comunismo indecentemente frustrado pala perestroika e pela hongkongização da China comunista meio capitalista meio comunista pós revolução cultural desastrada de Mao.

A ideia antissocial é que a escola prepara as pessoas para a vida, isso é um equívoco, a escola prepara para o sistema social e político, no caso da Alemanha faltam mais pessoas despreparadas para trabalharem em funções essenciais e que não exigem altos níveis de escolarização, por esse motivo desde os anos 70 o estado alemão incentiva a importação de mão de obra imigrante de turcos e portugueses justamente por terem baixa escolaridade para trabalharem em empregos em que os super escolarizados alemães não se interessam, que são lixeiros, faxineiros, porteiros, vigilantes, pedreiros, encanadores, soldadores, dos quais a sociedade pára de funcionar. Esse é o real problema e não o contrário. O sistema alemão erra pelo excesso de eficiência escolar.