quinta-feira, 7 de março de 2024

Projeto Brasil 200 anos

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientistas políticos 



--Minha contribuição sou Mestre em Ciência Política e graduado em Ciência Política pela UnB Professor universitário e TPP do IPEA afastado sob júdice do cargo.

Esse é o meu projeto de Brasil para os próximos 200 anos. 

O mundo caminha para o sistema societarista, ou Friendly Society. Em breve não haverá moeda nem dinheiro. o meio circulante será digital, onde todos serão obrigados a terem um celular smartphone para tocar sua vida social, laboral, escolar, amorosa, fiscal, sanitária e demais obrigações sociais, religiosas e legais. 

Os países deixarão para trás essa preocupação com fronteiras físicas, outras barreiras mais altas e virtuais que já existem serão muito mais cerradas, a partir da língua, costumes, cultura, religião, a distância e o fuso horário. 

A terra toda será distribuída em distritos de vinte mil quilômetros quadrados com uma estrutura administrativa e uma especialização vocacionada para uma utilidade econômica específica, desde indústrias, extração mineral, agricultura, informática, estudos, pesquisa, pesca, produções de mídia, e assim por diante. 

As pessoas não poderão escolher livremente onde vão residir, nem qual profissão escolher, nem qual curso estudar, haverá um limite superior e inferior de vagas que deverão ser preenchidas de acordo com o planejamento e interesses comunitários e globais. 

A situação de caos chamada mercado desaparecerá. 

Sem o excesso de oferta nem de demandas. Ficou para trás a era da disputa e competição entre empresas e profissionais. 

Não mais essa utopia distópica de merccado. 

A principal atividade a ocupar o alto das remunerações será a MATEMÁTICA. 

Em torno da Matemática se constrói o castelo do conhecimento científico, ficando para último lugar em prioridade do sistemismo as ciências sociais e artísticas. 

No passado da grécia era a Filosofia o elo central do sistema societário grego. 

Na Idade Média foi o Cristianismo. Já passamos por isso e não funcionou na civilização. 

Hoje vivemos o extremo da advocracia onde nos EUA, Japão, Alemanha onde o serviço judiciário tem uma importância hegemônica absurda e incompatível com as demandas sociais, porque as violações de regras partem principalmente das autoridades e do Estado. 

Difícil aos meus ex alunos e amigos entenderem que as críticas que faça ao comunismo se repetem ao ocidentalismo de mercado. 

A anarquia é ideologicamente parida do comunismo de Bukarin. Então o que tem de errado no mundo? 

A líbia de Kadhaf, ou a Suécia, Arábia Saudita, Israel e Coréia do Norte não são capitalistas nem comunistas. 

Existe uma zona cinzenta onde os métodos de produção são estritamente capitalistas no chão de fábrica e muitos métodos da administração e contabilidade e de recursos humanos utilizam da velha qualidade do incentivo individual baseado na discriminação meritória desde que Stalin abandonou os cartões de racionamento de comida e a lista de espera de entrega de casas e de carros por um sistema de pontuação onde cada um recebia de acordo com sua avaliação profissional e produtividade. 

Então o comunismo passou a ser chamado de socialismo onde um sistema previdenciário estatal cuida da saúde e do planejamento e do orçamento familiar. 

O grau de liberdade econômico e social é muito restrito sobre certos tipos de patrimônio como imóveis e jóias com limites que não existem abertamente ou formalmente no capitalismo. 

Todos os regimes que impõe tetos às riquezas são considerados comunistas pelos puritanos do capitalismo. Essa é a barreira limite da consciência norte americana de liberdade. 

A Europa aceita melhor as restrições ao acúmulo e concentração financeira e patrimonial exceto para a elite transacional e hereditária das altas castas.
RobertoR

Nenhum comentário: