George Bush no 11 de setembro de 2001

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

George Bush no 11 de setembro de 2001

Alguém teria alguma dúvida que que o presidente dos USA, George Bush Jr. estaria na aeronave da empresa aérea AA no dia onze de setembro de 2001 que se projetou contra as torres gêmeas do World Trade Center em Manhattan New York se ao invés de ter nascido no Texas nos USA ao contrário George Bush tivesse nascido no Afeganistão?

O que torna George Bush um terrorista é a civilização onde ele nasceu, não importa o DNA, a cor da pele, mas apenas a sua origem geográfica, assim todos os meninos muçulmanos pensam de modo condicionado pelas ideias da sua sociedade, assim como os meninos ricos do Texas como George Bush apenas se preocupam com a próxima farra da noite texana em Houston regada e adubada de muita cerveja e muitas garotas fumando maconha e quando chega a idade madura não resta alternativa outra de que seguir o caminho da política da sua ascendência genética.

Existe um determinismo social que modela o futuro e limita as opções de vida das pessoas em qualquer luga do globo.

Tivesse eu nascido mulher e tivesse inclinação lésbica por causa do excesso de testosterona ou tivesse uma anomalia genética cromossômica XXY teria uma vida muito difícil tentando domesticar meus impulsos homossexuais nesta sociedade que tem padrões de comportamento sexual que não acolhem as necessidades de desvios da curva do sino da distribuição das probabilidades de Gauss, fora do desvio padrão ou da variância esperada na curva normal dos eventos aleatórios dentro da teoria dos grandes números, inexorável.

Existe um grau de liberdade estrito para cada pessoa na humanidade dentro de limitações dadas pelas circunstâncias dadas pelas condições conjunturas inexoráveis dadas pelas estruturas sociais, políticas, econômicas, geográficas, climáticas, demográficas, industriais, tecnológicas, comerciais, industriais, culturais, nacionais, que determinam o comportamento e as alternativas de escolha de cada um.

Um simples olhar antropológico que não precisa ser necessariamente uma alteridade, a capacidade de se colocar no lugar do outro com isenção, a empatia social e individual que é a única forma de entender e compreender a humanidade sem estar cego para as justificativas pelo menos para o ato que nada tem de aleatório e demente quando o outro reage a uma ofensa que somente pode ser sentida pela parte ofendida.

O pequeno George Bush nascido no Afeganistão certamente estaria a bordo de um dos aviões-suicidas naquele 11 de setembro de 2001 que se lançaram com toda a fúria e ódio contra as torres gêmeas do World Trade Center em Manhattan New York com toda a sua coragem e nacionalismo se fosse um menino afegão.