Do Osório ao Álvaro Alberto
Quem se lembra do projeto do tanque Osório na licitação
internacional promovida pelo governo da Arábia Saudita, quando o nosso projeto
foi o vencedor entre concorrentes da Inglaterra, EUA, França, Suécia, Coreia do
Sul, Alemanha?
Então na última prova o modelo defendido pelos EUA saiu da
areia rebocado pelo nosso Osório, não que fosse melhor, mas era o projeto mais
adequado, uma vez que utilizando um motor a pistão de combustão interna a
diesel, diferentemente da turbina a gás do motor do modelo dos EUA Abrhams que
ficou sufocado pela sucção de areia então ficou antecipado o problema que era
um motor a turbojato no ambiente de areia como todos os modelos no mundo
movidos por esse tipo de motor.
O resta da história todos conhecem, os EUA proibiram o
vencedor de vender o Osório e através de pressões políticas e econômicas
obrigou o tanque de guerra perdedor ser adquirido pela Arábia Saudita.
Não foi a primeira vez que os trambiqueiros norte americanos
fazem isso pelo mundo afora, mais recentemente fizeram a França devolver da Rùssia
os navios de desembarque Mistral encomendados pela Rùssia, fez a Turquia ser
expulsa do programa do caça stealth F35 Lightnning que foram comprados e pagos
mas não entregues para a força aérea da Turquia, e recentemente quebrou o
contrato de fornecimento de 12 submarinos Scorpene pela França para a
Austrália, assim o embusteiro sai pelo mundo espalhando confusão e prejuízo.
Agora mais uma vez proíbe o Brasil de comprar peças
sobressalente para os helicópteros Cobra adquiridos da Rússia, e proíbe qualquer
empresa Ocidental de vender um único prego ou lâmpada que possa ser utilizada
no submarino de propulsão nuclear Álvaro Alberto construído pelo Brasil, e esse
tempo todo de 30 anos os atrasos nos cronogramas finalmente chegaram ao grande
público como um processo de sabotagem sistemático dos EUA, isso é lamentável.
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