sexta-feira, 18 de março de 2022

Do Osório ao Álvaro Alberto

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

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Do Osório ao Álvaro Alberto

Quem se lembra do projeto do tanque Osório na licitação internacional promovida pelo governo da Arábia Saudita, quando o nosso projeto foi o vencedor entre concorrentes da Inglaterra, EUA, França, Suécia, Coreia do Sul, Alemanha?

Então na última prova o modelo defendido pelos EUA saiu da areia rebocado pelo nosso Osório, não que fosse melhor, mas era o projeto mais adequado, uma vez que utilizando um motor a pistão de combustão interna a diesel, diferentemente da turbina a gás do motor do modelo dos EUA Abrhams que ficou sufocado pela sucção de areia então ficou antecipado o problema que era um motor a turbojato no ambiente de areia como todos os modelos no mundo movidos por esse tipo de motor.

O resta da história todos conhecem, os EUA proibiram o vencedor de vender o Osório e através de pressões políticas e econômicas obrigou o tanque de guerra perdedor ser adquirido pela Arábia Saudita.

Não foi a primeira vez que os trambiqueiros norte americanos fazem isso pelo mundo afora, mais recentemente fizeram a França devolver da Rùssia os navios de desembarque Mistral encomendados pela Rùssia, fez a Turquia ser expulsa do programa do caça stealth F35 Lightnning que foram comprados e pagos mas não entregues para a força aérea da Turquia, e recentemente quebrou o contrato de fornecimento de 12 submarinos Scorpene pela França para a Austrália, assim o embusteiro sai pelo mundo espalhando confusão e prejuízo.

Agora mais uma vez proíbe o Brasil de comprar peças sobressalente para os helicópteros Cobra adquiridos da Rússia, e proíbe qualquer empresa Ocidental de vender um único prego ou lâmpada que possa ser utilizada no submarino de propulsão nuclear Álvaro Alberto construído pelo Brasil, e esse tempo todo de 30 anos os atrasos nos cronogramas finalmente chegaram ao grande público como um processo de sabotagem sistemático dos EUA, isso é lamentável.


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