sábado, 5 de março de 2022

Lacração, bolha digital, matrix, globalismo, estado profundo, ameaças à civilização

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

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Novo risco, velho padrão

 

A nova idade Média se aproxima, os obscurantistas procuram a todo custo destruir e apagar a nossa civilização, obstruindo a verdade e a razão apelando para confusão de ódios que não existem de fato, são crises virtuais de efeito imprevisíveis, então os pequenos deslizes e altercações vão aos poucos se juntando numa cadeia de eventos tão inverossímeis que não são considerados desastrosos até que se combinem numa avalanche de eventos desastrosos e inevitáveis, e inexoráveis, então nada pode deter os eventos que adquirem vida própria, e não podem retroceder.

Ninguém sabia que estavam no limiar da Idade Média, ninguém poderia prever que a Idade Média duraria 998 anos, as pessoas que viviam na Idade Média nunca imaginaram que existira outro mundo diferente daquele mundo, nem poderiam supor que poderia mudar nada daquilo.

Encapsuladas no tempo, viviam uma esfera, uma bolha, na matrix da Idade Média de onde ninguém poderia escapar.

Estamos sendo lentamente conduzidos para uma matriz do pensamento único da Nova Idade Média que pode destruir novamente tudo que conhecemos hoje como civilização.

Seria relativamente fácil destruir nossa civilização digital dada nossa total dependência do mundo digital e por isso todas as informações estão perigosamente controladas e centralizadas em dispositivos virtuais digitais.

De repente ficamos à mercê de um dispositivo que somente pode ser lido por dispositivos eletrônicos codificados em formatos cada vez mais criptografados em sistemas de arquitetura de informações e formatação cada vez mais particular e diversificada.


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