sábado, 5 de março de 2022

Parabéns Hollywood 1984 chegou

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político
Parabéns Hollywood 1984 chegou
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Quando começou a primeira guerra mundial os americanos foram lutar na guerra como voluntários, oficialmente os EUA não mandaram soldados para lutarem como legionários para defender os franceses.

Na segunda guerra mundial foi diferente, a frase "Tio Sam quer você" criaram o personagem do Tio Sam, logo começaram a fabricar heróis nos filmes coisa que Hollywood se especializou e muitos super heróis seguiram a trilha aberta pelo primeiro super herói de quadrinhos, o Capitão América, seguido de muitos outros depois dos salvadores combatentes altruístas cheios da bondade e do espírito de justiceiros, justiciamento fora da lei, que caçam, julgam e executam os mal feitores sem respeito ao devido processo legal, sem direito ao contraditório, sem direito à ampla defesa, sem direito à presunção de inocência, sem direito ao devido processo legal, sem direito à presunção de inocência, os super heróis executam imediatamente os mal feitores geralmente com pena máxima, a morte.

Então foi um trabalho tão perfeito que a legião de admiradores dos super heróis de revista em quadrinhos, e de filmes e vídeos dos Rambos I II  III  IV V, Sylvester Stalone, Schwazenaeger com as suas sandices que procuram atuar com o máximo de violência sobre quem julgam estar praticando o mal, essa mesma mentalidade foi facilmente identificada com as botas dos militares dos EUA.

Então os EUA se permitiram invadir países, atacar países, sequestrar e assassinar autoridades e chefes de partidos e milícias onde e quando bem entenderem, invadindo casas, e atirando bombas e foguetes sobre hospitais, casas, prédios residenciais, fábricas de leite em pó, tudo porque entendem que são os defensores da sua versão particular de democracia, da sua versão branca e protestante anglo saxônica de direitos humanos universal que separa ainda os afro-americanos de hispano-americanos, cubanos-americanos, judeus-americanos, nipo-americanos, mas não existe um sueco-americano, não existe um germano-americano, não existe um anglo-americano, porque americano puro é de uma etnia única e especial, sem a contaminação dos três quartos de sangue anglo saxão.

Os mestiços são brancos demais para serem negrinhos, e são negrinhos demais para serem branquinhos.

Não me chateiem com essa lenga lenga de morte e invasão dos russos, se estão passados com a lavagem cerebral de Hollywood a minha mente ainda não foi contaminada, diante dos 14 mil cidadãos mortos assassinados por Zelensky em Donbass e em Lugansky que nunca comoveram a ONU, nem OTAN, nem a CNN nem o Jornal Nacional, então não estamos falando de números, estamos falando da lavagem cerebral do grande irmão do Norte, tudo previsto e profetizado por George Orwell no livro 1984. Chegamos em 1984 finalmente.

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