quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Inapropriação cultural

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político
Inapropriação cultural
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Apropriação cultural. De repente os criativos militantes da antiga esquerda, hoje um bando de anticapitalistas raivosos, que ainda acreditam na libertação da humanidade da opressão da classe dominante, os novos cristãos salvadores e redentores da humanidade, nem bem nos esquecemos das Cruzadas e das inquisições e estão eles de volta, mais fortes, o cristianismo deveria ter desaparecido da humanidade justamente com o Iluminismo e com a Renascença, mas perdemos a grande chance da virada cognitiva na humanidade.

Agora também perdemos uma nova chance de enterrarmos o comunismo em 1989 quando caiu a muralha da vergonha, do fracasso da farsa e da fraude do comunismo, com a retirada de 500 mil soldados soviéticos da Alemanha Oriental, e novamente desprezando os conselhos de Maquiavel deixamos o inimigo sobreviver mesmo depois de esmagado, a morte é a única saída para se tratar os inimigos.

Então depois do discurso de Gramsci que aboliu a luta armada para produzir a revolução comunista a luta do discurso que ele chamou de guerra de posição de opinião, não importa o tema e o objeto, precisa impor um discurso dissonante para confundir a burguesia, seja diversidade sexual, seja pronome neutro, seja apropriação cultural.

A cultura do tabaco veio dos índios, a cultura do chocolate veio dos Maias, a cultura do tomate veio dos Incas, Maias e Astecas, a cultura da batata veio dos nativos da América, a rede veio dos indígenas da Amazônia, então onde está a cultura pura, não contaminada por outras culturas, não apropriadas na variedade de sincretismos, onde até o nosso idioma é uma apropriação cultural de Portugal?

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