domingo, 27 de fevereiro de 2022

Qual versão de Deus?

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

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Qual versão de Deus?

Na origem da Torá percebe-se um lapso na linha do tempo entre Adão e Abraão. Antes de Abraão não existia religião, segundo o Torá, o Pentatêuco, o livro de Gênesis.

Como explicar sem exoterismos como surgiu a religião Cristã, descrita em livro de Atos dos Apóstolos, primeiramente apelidada de Caminho, até ganhar o nome de Cristianismo somente em Antioquia?

Como um mundo fora criado por um Deus que não se chamava ainda pelo nome de Yahweh, porque o judaísmo somente apareceu com Abraão?

O Deus que existia chamava-se por mais de 6000 nomes na Índia anteriormente ao próprio judaísmo, então o Deus deuses dos Sumérios, e dos Babilônios, Abraão era babilônio, e seu filho Isaque tiveram uma missão que somente se iniciou de fato com o neto de Abraão Jacó, que iniciou a genealogia dos judeus, antes eram pré judeus sendo hebreus descendentes de Abraão até a linhagem de jacó, histórico.

Como então a religião judaica descreve o novo Deus Yahweh, então para a linha do tempo, todos os deuses nominados eram apenas apelidos diferentes para a mesma entidade, o Deus único dos judeus referia-se a mesma criatura que todos os fetichistas e animistas, e politeístas se queriam referir, ao criador do universo e da inteligência única do universo, que organizou as leis da termodinâmica, da mecânica quântica, da Biologia, de todas as ciências, porque Deus não é um ser antropomórfico, Deus não tem emoções, não tem raiva ou amor, apenas inteligência, e para domar os corações humanos, dotou-se nas principais versões imaginadas pelos sacerdotes de uma capacidade inexistente de se preocupar em ser endeusado, louvado, engrandecido, bajulado, nada disso precisaria uma inteligência superior que fosse tratado como tratamos os monarcas da terra, os líderes religiosos da terra, os ricos e os patrões e os mandarins, e os mandatários e os paxás, e os feitores, nada do que os humanos imaginam em relações as relações de mando e obediência humanos poderia ser aplicado a uma inteligência tão suprema que dispensa nossas quinquilharias de oferendas e palavras de submissão e bajulação, como se fora os índios das Américas diante de Cristóvão Colombo.

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