As
crenças e religiões são o resultado da mais longa evolução da criação e
pensamentos humanos, se antecipando à Filosofia, e posteriormente, à Ciência.
Então a
religião ou as religiões ocuparam todo o espaço do campo espiritual,
metafísico, epistemológico, filosófico e científico, num período muito maior do que qualquer
ramo de conhecimento humano.
Nesse
longo período a religião era etnográfica, etnocêntrica e territorial, e ainda
são algumas delas como: o judaísmo, islamismo, janismo, xintoísmo, budismo, são
pertencentes a um lugar, a uma língua, a uma etnia particular, então para
complicar mais o entendimento seria como existisse uma ciência Física de
Mecânica Quântica para cada país, cada língua, para cada etnia, para cada lugar
geográfico.
Mas os
cientistas são espertos, e perceberam que não poderia existir duas Mecânicas
Quânticas uma para Einstein e outra para Niels
Bohr.
Então
criaram o desenvolvimento do entendimento do que seria a Física Quântica com os
aspectos de cada cientista agregando e fundindo novas informações e conectando
as direções e divergências de todos que colaboraram para a expansão do
conhecimento de Física Quântica.
A não
houve versões particulares da Física Quântica, ao contrário das religiões que
tiveram a percepção de que existia uma inteligência por trás do Big Bang, e que
por trás da seleção natural das espécies de Darwin, não poderia ser algum
mecanismo tão simplório no raciocínio de Darwin que desconhecia dois pilares da
biologia: o DNA, e a estatística.
Foram
duas ciências ignoradas pelo Darwin, - que ainda não existiam -, porém, a teoria da
evolução das espécies é a única ciência que se transformou na religião baseada
em crenças, pois, como pode um ideia tão desconectada tão dissonante da
cognição e da lógica ainda receber tanta atenção séria quando deveria ser
banida para sempre como ridícula?
Pois,
afinal, de uma célula única surgiriam bilhões de variações de células que
dariam início a uma variedade de bilhões de espécies, para estas espécies serem
depois aniquiladas seletivamente pelo mecanismo de seleção do meio ambiente.
Não
parece inteligente: primeiro, porque uma simples célula primordial com seu DNA
e RNA seria suficientemente complexa, mais complexa do que todo o universo
anteriormente aos seres vivos; segundo, depois, vem a idiotice de se criar e depois
destruir espécies, no que Darwin chama de evolução das espécies por seleção
natural.
O
panteísmo nos fornece uma pista de que todas as religiões e crenças tratam de
um ser ou de seres não humanos que são responsáveis pelo início de tudo que
está no universo, sendo que o panteísmo confunde-se o próprio universo: obra de um
criador com auto-criante e auto-criado.
Divergências
à parte, precisa separar o que é eterno daquilo que não o é, se alguma coisa é
eterna então o grau de evolução e de inteligência teve bastante tempo para se
tornar o domínio de todas as variáveis do universo, então o universo deixou de
ser um jogo de azar e de probabilidades, se tornou um jogo determinístico, com
todas as variações perfeitamente previsíveis.
A outra
concepção a ser adicionada do panteísmo é a memória do tempo. Tempo é uma das
dimensões além daquelas do espaço e energia, o tempo cai apenas no âmbito
antropocêntrico, o tempo é um referencial para os seres humanos, o tempo não
existe, assim como a teoria das cordas exige que a matéria e energia sejam
instâncias de frequências vibratórias, portanto uma nova dimensão do que
chamamos de Deus precisa ser avaliada.
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