Como é Deus?
Parece um espírito, mas nem sabemos o que é.
Nem estou falando do mundo espiritual, nada de fóton nem mecânica quântica, qual já foi apropriada por religiosos e místicos proto modernos, mas o mundo invisível do universo e cosmos é muito mais extenso e que o mundo visível, poderia falar da dor que não se pode ver nem medir, mas prefiro falar da corrente elétrica, impropriamente chamada de corrente, pois não se trata de movimento de elétrons ou de prótons, mas aquilo que não se pode ver no universo é exatamente aquilo que é importante, como o campo eletromagnético, o campo gravitacional, o tempo, o espaço que sentimos mas não podemos ver nem tocar, a música que não está no CD e nem no disco de vinil, ali só existem sulcos irregulares que são transformados em sons e imagens, como o nosso cérebro não existem imagens, nem letras, nem sons, nem gostos, nem lembranças, no nosso cérebro existem apenas sangue, pulsos elétricos e magnéticos, reações bioquímicas, e sinapses neurônicas que no momento certo são traduzidas em sons, músicas, poemas, nomes, da mesmas forma que nos circuitos eletrônicos de um celular ou nos circuitos eletrônicos dos computadores não existem dados, nem letras, nem sons, nem imagens, apenas pulsos eletromagnéticos que no tempo exato e preciso, e no endereço eletrônico da memória nada além de sinal eletrônico, simbolizando uma sequência binária de zero ou um, ora traduzido para instruções para informações de endereçamento de memória ora para dados, que pode ser um número ou uma letra, ou uma cor, ou um dispositivo periférico como a impressora, ou a tela ou uma linha de transmissão, um sinal de radar, ou wifi, mas tudo codificado apenas com zero ou um binário, que nos circuitos representam apenas sinais eletrônicos e nada mais. A informação não existe sem a nossa interpretação de sinais que nos chegam pelos sentidos e não passam de coisas invisíveis.
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