terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Eles roubam, ou, roubaram

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

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Os EUA estão nesse instante roubando 100 milhões de dólares em petróleo do território Sírio.
Sim, é um roubo declarado por dois presidentes explicitamente: Donald Trump, e Walter Bush.
Aliás, o jornal Washington Post colocou em manchete na guerra do Iraque em linhas grandes e maiúsculas "vamos, Marines, peguem o petróleo deles no Iraque!".

Com é possível a mídia esconder que os USA roubam Estados? Justamente o país que fez uma poderosa pressão pelos direitos humanos, pela paz, pela defesa da democracia durante 70 anos de pós guerra contra o Nazismo, Comunismo, Fascismo e ditaduras pelo mundo?

Ainda tem gente no Brasil que torce o nariz para a América do Norte, e finge desconhecer por interesse profissional e outros inconfessáveis a sua admiração invejosa da América!

Toda essa exuberância está sustentada por um único país e sua mercadoria: chama-se Arábia Saudita com o seu petróleo negociado exclusivamente em dólares americanos.

Graças ao petrodólares o Estado americano ainda não afundou em sua bolha orçamentária, sustentação frágil que depende das compras de petróleo da Arábia Saudita.

Então para funcionar o esquema direito precisa cessar a produção dos concorrentes da Arábia Saudita, coisas que os intelectuais em Relações Internacionais tem medo de tocar.

Precisam paralisar a produção de Venezuela, principalmente por possuir 60% das reservas mundiais, isolar a Rùssia, o segundo maior produtor do mundo, Irã que possui 30% das reservas, com isso a hegemonia do dólar petróleo saudita garante as obscenidades militares de Washington, como distribuir 700 dólares para cada habitante de Havai para ocupar a ilha  e calar a população e a mídia e a sua consciência de lobo, mais uma ocupação silenciosa como ocupou depois da segunda guerra mundial a Alemanha, Japão, Itália, Espanha, França, Bélgica, Áustria, Holanda, Inglaterra, Portugal e outras nações menores, possuindo 1147 bases militares em 147 países do mundo, ocupados ou invadidos.

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