quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Lendas da Bíblia

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

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Livros sagrados contam lendas, mitos e a bíblia tem os seus mitos, são os mitos negados pelos seus seguidores, nunca admitidos por nenhum crente.

A bíblia para seus crentes é um livro sagrado inerrante, para os teólogos a bíblia é um material de trabalho, para os aproveitadores da fé a bíblia é uma fonte de renda e para os fanáticos a bíblia é fonte de temor, terror, medo e paixão.

Fico me perguntando se: como o livro mais vendido da História da humanidade ficaria sem as suas lendas, negando a si próprio como um livro de lendas, ou, o livro que contém lendas?

Imagino que para ser respeitado pelos intelectuais e pelos cientistas fossem excluídas da bíblia as lendas mais inverossímeis, como seria a bíblia sem as fantásticas estórias da Arca de Noé?

Poderia começar por excluir  por excluir a primeira delas: a criação mundo e o Jardim do Éden.

Os ateus poderiam comemorar isso e aproveitariam para substituir o criacionismo por a maior das lendas da Astrofísica, o fabuloso Big bang. Mas que pena que o Big bang ficou enfraquecido por sabotagem dos próprios Astrofísicos que remendaram o estalinho do Big bang pela superinflação que é uma explosão de verdade, excepcional que viola todas as leis da física e da Matemática. O Big bang foi a primeira violação das leis da Física mas provou ser muito problemático matematicamente.

A ciência tem seus dogmas e mitos, chamados por  Robert Merton como dogmas determinísticos, como na Matemática o tão conhecido enigma da indeterminação da raiz quadrada de dois, outros como o indeterminismo de pi, ou a divisão por zero e outros indeterminismos.

A diferença entre a ciência e a religião é que a ciência tem autocrítica e os crentes são intolerantes com a dúvida.

Como seria reescrever uma nova versão da bíblia sem as lendas do Jonas na barriga da baleia, sem os cabelos mágicos de Sansão, sem a travessia do Mar Vermelho, sem multiplicação dos pães, sem a Torre de Babel, sem a ressureição. 

Mas tal bíblia seria um desastre, nem a ciência suportaria viver sem a lenda da geração espontânea de Darwin e a Teoria da Evolução das Espécies. 

Até a ciência exagera um pouco, Eisntein demorou para engolir o fenômeno quântico da fenda dupla de Fresnell onde um fóton é capaz de passar por duas fendas paralelas ao mesmo tempo, ou da contração temporal da velocidade transluminar de Einstein que obrigou a correção do tempo para o GPS funcionar com baixa tolerância de erro.


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