quarta-feira, 31 de agosto de 2022

A revolução das moscas

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

A revolução das moscas



Finalmente, depois de 250 milhões de anos da existência das espécies mais antigas de insetos, as variedades de moscas decidiram acabar com a enorme arrogância e opressão abelhista, que deixou as moscas em situação de inferioridade no reino animal insetívoro com a precária condição moscalina de submissão ante os privilégios indevidos e abusivos das abelhas.

A história não foi generosa ao deixar a condição insetana onde a desigualdade de direitos nunca foi tão injusta que legou para as espécies de mosca uma condição completamente inaceitável de opressão onde os melhores empregos e posição social sempre foi ocupado pelas abelhas sem dar nenhuma chance para as moscas.

Para o reino das moscas foram empurradas para os restos de alimentos e até fezes com suplementação alimentar, esgotos e puridos pustulentos de feridas de outros animais como fonte de proteínas enquanto as abelhas ficaram com os aromas perfumados e as flores coloridas e limpas para colherem seu pólem e as fontes límpidas de água para se refrescarem e saciarem a sede.

Foi declarada a revolução moscalina onde ficou declarado a luta pelos direitos iguais das moscas em relação às abelhas, nada de discriminação de qualquer tipo quanto à alimentação, ao acesso à moradia, à educação e às profissões, agora as abelhas guerreiras, abelhas operárias, as abelhas de postura deverão aceitar a presença de cotas de moscas em cada uma destas e quaisquer atividades antes exclusivas das abelhas acabando com o preconceito entre os insetos e criando a igualdade social, trabalhista e de renda.

Todos os insetos são iguais sem distinção de espécie, é a nova ideologia de igualitarismo no reino animal que chegou para acabar com as desigualdades e com as injustiças.


Nenhum comentário: