A preterição do Tucano A29 nos EUA
A escolha de um trator agrícola voador para substituir a escolha do bailarino do ar Tucano A29 é como colocar um caminhão para correr entre os carros de fórmula um, Não, não foi sacanagem, foi lobby.
Acontece que o envelope de voo de um avião agrícola é oposto do treinador Tucano, nem imagino como um perito aeronáutico da USAF consegue explicar o perfil aerodinâmico das asas de um pulverizador que voa o tempo todo a menos de 100m do solo consegue ter um desempenho razoável a 2000 metros onde a pressão atmosférica já cai cerca de 60% produzindo uma hiper-sustentação aerodinâmica e consequentemente um arrasto aerodinâmico desestabilizando a aeronave fazendo que as superfícies móveis fiquem extremamente dimensionadas tornando o voo muito difícil de controlar já que não foi projetada para voar a altitudes de cruzeiro por longo tempo, a aerodinâmica nem é refinada e o envelope de voo é extremamente limitado para apenas se restringir a subir, descer rapidamente e fazer longas curvas a baixa altitude.
Assim, é uma piada que a Embraer vai se deliciar muito quando começarem os testes de homologação, alguém vai ter de explicar muita coisa para o Congresso dos EUA.
Já a escolha do C390 da Embraer para um reabastecedor aéreo foi consequência do sério acidente de teste de reabastecimento aéreo de uma aeronave Stealth F35B modelo naval de decolagem vertical cuja superfície de sustentação foi projetada para ser menor por causa do empuxo vetorial de pouso e decolagem vertical, quase parado, então para reduzir a velocidades compatíveis com o abastecedor a turbo hélice Hércules C130 que voa 300 km por hora mais lento que o F35 que perdeu sustentação e foi engolido pela forte turbulência das duas fontes de propulsão das hélices do lado da cesta de reabastecimento aéreo, então a solução emergencial é pelo avião que já está pronto e preparado para fazer o reabastecimento em velocidade compatível com um jato, que é o cargueiro moderno a jato o Embraer C390.
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