segunda-feira, 12 de setembro de 2022

A rainha cadáver

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

A rainha cadáver

Que sentido teve para a Inglaterra, escócia e o Reino Unido, para o consórcio da comunidade britânica espalhada por todo o mundo a permanência de um cadáver fóssil na figura de uma monarca decadente, cadavérica, semi-mortal, caduca, um fantasma vivo, que mal conhece de redes sociais, não tem um smart phone, não sabe o que é guerra assimétrica, não sabe o que é cripto moeda, não sabe o que é blockchain, não tem a menor noção do que seja aeronave stealth, não sabe o que significa míssel hipersônico, assim mesmo passa apenas através da morte a sucessão do trono para seu herdeiro já velho e cansado para prosseguir na condução do Estado monárquico quando todos os trabalhadores deveriam estar aposentados, esse estranho comportamento nunca foi criticado pois coloca em risco a nação e a comunidade sem pensar no estado apenas para não perder o poder e as mordomias de uma monarquia o que apenas contribuiu para acentuar o anacronismo desta vetusta instituição. Apenas a morte trouxe alguma dignidade e seriedade para a função do cargo. Lamentável, como uma pessoa pode se agarrar com tanta teimosia e vaidade ao cargo que nenhum político poderia em plena capacidade física e intelectual se desempenhar sem um rigoroso exame médico de habilitação para o cargo.


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