terça-feira, 13 de setembro de 2022

Como a igreja tradicional vê a diversidade sexual

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

Como a igreja tradicional vê a diversidade sexual

Estou com 66 anos e não transo há cinco anos, pois sexo somente no casamento, e eu me desquitei pela quarta vez.

Não tem como se justificar porque tem gay e LGBTQIA+ porque quem está na igreja não pode ter qualquer tipo de relação sexual antes e fora do casamento, logo, o fato do jovem se descobrir homossexual não é uma possibilidade se ele ainda não se casou, nenhum tipo de sexo é tolerado na igreja, logo, o jovem gay está tendo relações sexuais fora do casamento, por isso a estratégia dos LGBTQIA+ é forçar na lei a aprovação do casamento gay, ou união homoafetiva, daí pode justificar em parte porque ele descobriu sua tendência LGBTQIA+ como descoberta somente depois do casamento onde as relações sexuais deveriam ser aprovadas pela igreja, isso forma um belo elenco sofístico, pois justifica a farsa de que nunca esteve com qualquer parceiro antes de se casar, o serve para esconder as relações sexuais ou homossexuais antes do casamento, este truque e esta manobra foi desmontada pela impossibilidade de se descobrir gay antes de uma relação sexual permitida pela igreja que é através do casamento, que é do casamento sem diversidade sexual o único permitido pela igreja, portanto, o jovem LGBTQIA+ na verdade cometeu dois pecados, cometeu o ato sexual antes do casamento e provavelmente, antes de se tornarem adultos.

Destruído o mito do casamento homoafetivo como aceito na igreja então, não existe qualquer possibilidade de atividade sexual ou homossexual fora do casamento, conforme a igreja sabiamente construiu o labirinto de comportamento aceito pela doutrina.

Eu não tenho relações fora do casamento justamente porque as leis são androfóbicas e perseguem o macho transformando a masculinidade em algo tóxico e perigoso para as mulheres.

Se não tem casamento homoafetivo, não vai haver permissão para sexo homoafetivo.

Então a porta de entrada para a diversidade sexual é a atividade sexual prematura ou fora do casamento, não existe possibilidade nem probabilidade de outra forma de sexo que não o canônico.

Os casos excepcionais onde as pessoas podem ter anomalias sexuais são perfeitamente compreendidas pela ciência e as aberrações não podem ser tomadas como regras nem como opção alternativa por simples aventura e busca de prazer, existem pessoas de todos os tipos de exacerbação de comportamento, porém devem ser vistas com cuidado e compreensão, onde se incluem os pervertidos sexuais e os casos de doenças CID010 e CID011 onde os desvios comportamentais existem e devem ser compreendidos dentro da contingência médica seja psicológica, psiquiátrica, psicanalítica, ou biológica.


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