terça-feira, 13 de setembro de 2022

O paralelo entre a filosofia quântica e a física fenomenológica

Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

O paralelo entre a filosofia quântica e a física fenomenológica



O trocadilho é proposital, eu vejo assim a correlação perfeita de identidade lógica entre a física quântica e a filosofia fenomenológica

A física Quântica surgiu diante da total falta de uma continuidade das teorias clássicas da Física e também da lacuna nas físicas relativística geral e a Física Relativística de Einstein, que por acaso ficou embasbacado diante dos efeitos dos fótons que atirados contra uma fenda dupla tinham a característica de aparecerem multiplicados na antepara oposta, fato sem explicação naquele instante, portanto, a física deixava de ser determinística submetida às teorias e leis para ser probabilística. Então, Einstein num último suspiro de teimosia diante dos fenômenos quânticas pronunciou a sua frase famosa : “Deus não joga dados”.

Diante do novo fato Heisenberg criou o princípio da incerteza, Schroedinger criou as famosas equações de onda para representar o estado da matéria-onda, Dirac percebeu o salto quântico em pacotes chamados de quantum daí o nome de Física Quântica.

Da Filosofia fenomenológica imaginada por Platão, o mundo é apenas um mundo de imagens, de simulações, das ideias, o mundo real somente existe na mente como sombras dos objetos reais projetados nas paredes daquela caverna, no Mito da Caverna.

Onde está a realidade?

O mundo está na capacidade de interação do objeto com o observador conforme a experiência mental do gato de Schroedinger, aquele gato que está morto ou vivo, dependendo do momento que o observador abre a caixa da realidade.

Difícil entender, mas quando Einstein estudando a órbita de Mercúrio descobriu que a única explicação matemática para os desvios da teoria newtoniana seria a relativização do tecido tempo-espaço, ainda assim duvidou que algo mais sinistro o aguardava para quebrar os seus paradigmas.

Tudo que a filosofia fenomenológica nos prepara para entender do universo e a presença do fóton nos indicam é que a realidade é criada na nossa mente enquanto observadores privilegiados do universo, tudo que existe é apenas uma simulação da realidade.

Essa simulação da realidade nos permite acreditar no big bang, na evolução das espécies, assim criamos tudo o que existe, criamos as galáxias quando percebemos com melhores telescópios que as nebulosa eram galáxias um grupo de estrelas além da nossa via láctea, isso expandiu nossa noção de universo que não existia, porque não sabíamos dele, então em determinado momento da civilização criamos o sexo, criamos a filosofia, criamos a ciência, criamos as artes, criamos a religião e criamos deuses para as nossas religiões e as suas doutrinas.

Quando perdemos essa perspectiva de que criamos tudo o que existe, com o Estado civil, criamos os governos, criamos os sistemas de governos e começamos a inverter a nossa criação e as nossas criações começam a nos governar e a nos dominar, somos governados por aquilo que criamos, somos submetidos ao Estado nacional, somos submetidos e escravizados pela mesma ciência e perdemos o controle sobre ela nos submetemos covardemente e acriticamente aos ditames científicos, e o que é mais grave, assim nos submetemos ao mesmo deus que nós criamos, não enxergamos isso em determinado instante quando a democracia passa a ser um dogma inviolável, assim fizemos o mesmo com a ciência e com a religião.

Pobre humanidade perdida no mesmo fosso que ela cavou para si mesma.


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