seção de comentários sobre temas sociais do professor politólogo e filósofo Roberto Rocha "o Neguinho"
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terça-feira, 8 de janeiro de 2019
Suicídio egoísta anômico
disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha
Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político
Morte & suicídio.
Qual a diferença?
Morrer & falecer.
A morte é o caminho natural da vida.
A morte é a cura da vida.
Nós vivemos evitando a morte a ponto de inventarmos o tal risco de vida.
A morte é uma certeza, o hora da morte é uma probabilidade.
Assim não existe risco de alguém morrer, existe risco das circunstâncias e da hora da morte, a morte é uma certeza, não um risco.
Falecer é morrer sem causas não naturalmente esperadas, sem intercorrências de riscos.
Morrer é consequência de risco que interferem nas expectativas contra a morte.
Assim, insanamente adiamos e evitamos todos os riscos de vida para que possamos falecer e nunca morrer de acidente ou risco.
O suicídio é uma forma de eliminação do risco de morte, porque o suicídio não é risco, é determinado e certo.
O suicídio não é causa Mortis é a antecipação do falecimento.
Ninguém pode prever e evitar o suicida, porque ele premeditou e planejou o ato. Em segredo, ou sem chance de ser interrompido.
Todos um dia ou em um momento qualquer pensamos nessa possibilidade, mas sempre administramos esse gesto com cautela sopesando que a morte é irreversível, assim como todos os atos e palavras ou seja, todos os fatos são irreversíveis, nenhuma ofensa ou agressão pode ser revertida com um pedido de desculpas ou com arrependimento ou com a penalização ou multa ou remorso, nenhuma condenação desfaz qualquer crime cometido nem mesmo a vingança.
O suicídio é mais um ato irreversível como o São todos os atos da vida que poderia ser evitado como deveria ser a primeira briga e ofensa a quem se ama de verdade.
O suicida não sabe disso. Coitadinho, acha que só a morte é soberana e indelével, definitiva, irreversível, imperdoável é eterna. Que pena!
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