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terça-feira, 12 de julho de 2011

A falência do macho

disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político

A falência do macho

Não pense que estou me referindo ao machão, aquele tipo exacerbado da espécie masculina, estereotipado e deformado por anabolizantes e pelas recaídas hormonais causadas pelo excesso de excitações testosterônicas, não, estou falando do tipo normal que quer ser o mais discreto possível e que acredita ainda na superioridade desta outra metade da espécie que se chamou um dia de homo sapiens, hoje melhor seria chamá-la de femeal sapiens.

É o crepúsculo do macho que se avizinha. Já se foi o tempo em que ser macho era sinônimo de arrojo e perícia, para não falar de inteligência e pioneirismo em todos os aspectos mais dinâmicos das atividades humanas da nossa civilização e das culturas em todos os continentes e em todos os tempos. Não. Esta Era está encerrada, definitivamente, pois que a mulher, assumiu o protagonismo da humanidade.

As empresas de seguro de acidentes foram as primeiras a perceberem e a darem oportunidade às mulheres para obterem vantagens desta nova realidade. Os legisladores perceberam há muito tempo que as mulheres deveriam cuidar da prole quando o casal se dissolve, os filhos preferem a companhia de suas mães à de seus pais masculinos.

Quando se procura uma mão-de-obra cuidadosa, precisa, atenciosa, delicada, paciente e complexa, se recorre ao recrutamento das operárias e tecnólogas.

As estatísticas do INEP-MEC são devastadoras para a subespécie masculina: as meninas tem o melhor desempenho global de notas no ensino Fundamental; no ensino médio é uma avalanche de vantagens para as meninas-alunas em relação aos meninos-alunos.

A evasão escolar dos meninos, no ensino médio, é o dobro da evasão escolar das meninas, e a defasagem de notas é ainda maior em favor das meninas.

Prosseguido, as meninas já são maioria nos cursos superiores, nas pós-graduações que incluem especialização, mestrado e doutorado. Onde também o desempenho acadêmico das mulheres é superior ao de homens.

Em algumas profissões já existe a hegemonia feminina indiscutível no Brasil, são elas a maioria das advogadas, médicas, enfermeiras, professoras, diretoras pedagógicas, empresárias médias e micros, só ainda não superaram os homens nos cursos de engenharia em geral, mas são maioria nos cursos de Matemática e Estatística.

O que falta para elas assumirem o controle da sociedade? Só tempo. É uma questão de tempo para o Brasil e o mundo virarem uma Islândia ou uma Suécia
.
Não resta nada ao macho a não ser aceitar e acatar a marcha irreversível da redenção ou vingança feminina, com ou sem a interferência masculina, é inelutável.

O avanço desta estatística talvez nos explique o avanço da homoafetividade na sociedade, visto que o mundo se torna cada vez mais feminino, o estilo feminino de ser se transforma on modelo de comportamento social e de símbolo de sucesso profissional e pessoal.

Vivemos uma nova era de incerteza nas relações de gênero, étnicas, religiosa e nacionais.

Explico.

O mundo tal como o conhecemos hoje foi um mundo formatado pelo macho branco, cristão e ocidental. Todas as conquistas científicas, intelectuais, sociais, morais e artísticas foram o resultado do trabalho em 99,9% dos machos, brancos, cristãos e ocidentais da espécie terrestre.

 Nada de orientais, dos negros, asiáticos, muçulmanos e outros credos, e das mulheres nas listas de inventores, descobridores, teóricos, filósofos, artistas na criação da cultura do mundo. Estes excluídos não participaram da construção da cultura humana de forma relevante.

Como será o mundo daqui pra frente com as mulheres, os orientais, muçulmanos, budista, e os negros no protagonismo do mundo?

Esta será a quadricentésima vez que leio um manifesto feminista e reproduzo este excerto sem ainda lograr uma refutação a altura! Aqui vai:


“Bem que eu exultaria em concordar que a mulher chegou lá!

Adoro torcer pelos oprimidos, até por solidariedade mecânica, pois sou negro e sei o que é isso.

Os politicamente inocentes criaram um falso clima de que a mulher finalmente chegou lá!

Quem dera que fosse verdade!

Nós os negros e as mulheres temos uma enorme caminhada a percorrer para provarmos a nossa competência diante da dianteira do homem branco ocidental.

Os homens criaram praticamente tudo que existe na vida moderna sem permitir a menor participação feminina, pois criaram, entre outras coisas: Submarino; Navio a vapor Aviões Automóveis Computador Sistemas Operacionais digitalizados e analógicos para dispositivos computadorizados Helicópteros hélice Geradores elétricos Solda Elétrica Caneta esferográfica Máquina de lavar roupa Secadores de cabelo Chapinha elétria de cerámica Microprocessadores de semicondutor.

Inventaram, descobriram a Física, Química Matemática Geografia Filosofia Psicologia Medicina Antropologia Sociologia Astronáutica Astrologia Engenharias e enfim, não deixaram quase nada para as mulheres descobrirem ou inventarem.

Este fato deixou as mulheres em uma situação tal que as mesmas encontram-se sem condições de provarem as suas qualidades intelectuais por total ausência de qualquer oportunidade deixada pelos machos.

Não existe nenhum fato histórico comprovando a teoria de que o homem oprimiu historicamente a mulher deixando-a neste estado de total submissão e desimportância tal que precisou de um movimento internacional de libertação e liberalização.   Seria uma conspiração machista transnacional e intertemporal em uma época em que os continentes nem se imaginavam as existências uns dos outros, nas eras de pré colonização (pré-colombiana) e pré descobrimentos das Índias, Américas e África; quanto devaneio..!

Mulheres sensatas não culpam os homens por uma situação de opressão machista.
Pergunte-se: porque somente agora as mulheres se descobriram oprimidas pelo machismo?
Pergunte-se se existe algum fato na História da humanidade que comprove que o machismo existiu?
Há duzentos anos passados a sobrevivência da espécie humana esteve dividida entre o macho e a fêmea humanos.
A fêmea cuidava da prole e da subsistência doméstica e o macho caçava, lutava, trabalhava com as ferramentas que ele mesmo elaborava.
O trabalho era tão penoso que a humanidade vivia escravizando povos mais desorganizados e civilizações menos providas para explorar as poucas fontes de energia disponíveis.
Desde muitos milênios cortando árvores, quebrando pedras, arrastando e empilhando massas, o macho inventou as máquinas para ajudá-lo a trabalhar.
Foi somente com a descoberta pelo macho da eletricidade, da roda, do parafuso, do plano inclinado, da alavanca, da roldana, do machado, da Geometria, da Química que foi possível substituir o trabalho escravo pelo trabalho das máquinas.
Então a Inglaterra que fez a Revolução Industrial foi a primeira a combater a escravidão humana para espalhar as suas máquinas a vapor pelo mundo.
Onde esteva a mulher todo este tempo, em que as guerras eram travadas olho-a-olho enfiando a espada e a lança no ventre do inimigo e carregando o mundo nas costas e no lombo dos animais?
Respondo: sendo exploradas pelo machismo, em casa, cuidando dos filhos e da alimentação enquanto o macho opressor carregava o mundo com suor e sangue.
O trabalho humano mudou muito hoje.
Não existe a dependência da força bruta humana, as máquinas fazem quase tudo.
É este mundo que as feministas reivindicam.
Um mundinho sem trabalho braçal.
Para justificar a sua histórica lerdeza e completo alheiamento da história da civilização a mulher vem culpar o macho por não ter participado deste progresso.
A mulher foi durante milhões de anos privilegiada sendo poupada de todo o labor árduo e perigoso, foi protegida e sustentado pelo trabalho masculino pesado.
Agora que o trabalho humano é atrás de uma máquina ou computador, quando até um paraplégico consegue dirigir uma carreta, um navio, um avião a mulher se apresenta toda faceira arrogando a sua condição de igualdade ignorando que o macho nunca foi nem será o seu algoz.
Exigimos pedidos de desculpas às feministas, por essa falsa acusação.
O Machões.