disponivel na AMAZON.COM livros de autoria de prof Msc Roberto da Silva Rocha
Roberto da Silva Rocha, professor universitário e cientista político
Parece improvável acreditar que muitos ainda não saibam mas o centro intelectual do Ocidente, na verdade, a principal matriz cultural e intelectual do Ocidente, que foi a cultura da Grécia dos filósofos, desde o Séc. VI a. C., já tenha sido uma civilização heterofóbica.
É claro que esta fase não se refere a todo o período da epopéia filosófica do helenismo. Dentre outros legados que os filósofos gregos nos deixaram, a homossexualidade não foi um deles. Pelo menos como um sucesso de modelo social.
Tentaram, durante um período, constituir a prática da homossexualidade masculina como obrigatória para os cidadãos ilustres (na Grécia cidadão ilustre é pleonasmo, pois os cidadãos já eram distintos da sociedade justamente por terem status privilegiado). Os homens tinham nos homens seus melhores amantes, conselheiros, companheiros e parceiros sexuais. E, avançando no limite do politicamente incorreto, ainda incluíam para a sua luxúria e deleite, a pedofilia, carinhosamente apelidados de efebos, de 12 anos de idade. Eram os infantes, meninos, que eram os namorados dos velhotes e adultos do sexo masculino, cuja companhia muito honrava aos pais destes pequenos escolhidos para serem amantes dos filósofos em tão tenra idade. (O homossexualismo grego pode ter sido causado por um erro de interpretação sobre a função sexual do macho na reprodução, uma vez que não se tinha claro esta relação até o desenvolvimento da cultura humana com relação à Biologia reprodução)
O que pode parecer uma evolução para os simpatizantes do homossexualismo é na verdade um retrocesso histórico; esta não deve ser uma boa notícia. Que o homossexualismo tenha sido heterofóbico, além de ter sido uma prática do Estado Grego, e que não tenha prosperado como modelo de comportamento social, tendo desaparecido tão rápido como começou sem deixar heranças. Este modelo de sociedade nunca mais foi tentado na História da humanidade.
Este modelo social heterofóbico não foi reincidente com o foram os modelos de: escravidão, tributarismo, machismo, patriarcado, matriarcado, socialismo, comunismo, patrimonialismo, monarquia, ditadura, democracia, república, teocracia, totalitarismo, autoritarismo, tradicionalismo, feudalismo. Esta prática heterofóbica, ao contrário de todas as outras, somente se deu uma única e derradeira vez na História da humanidade. Só este fato deveria chamar a atenção dos teleólogos do homossexualismo.
Mas, o homossexualismo produziu uma grande tragédia na civilização moderna e contemporânea, jamais assumida pelos homossexuais masculinos. A Aids.
Eu também sou um pesquisador da área, e é uma pena que os heterossexuais, mulheres, e os não-drogaditos-injetáveis tivessem que morrer para que o Estado (governo) pudesse fazer o ataque politicamente-correto aos aidéticos. Lembro-me muito bem das estatísticas da AIDS há vinte e cinco anos (Estes dados foram cuidadosamente ocultados do público pelo Ministério da Saúde e pela Presidência da República, foram obtidos da pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, publicados em jormal científico de circulação interna desta Instituição):
Aidéticos-homossexuais = 90%
Aidéticos-usuário-injetáveis = 10%
Aidéticos-hetero sexuais masculino= 0%
Aidéticos do sexo feminino heterossexuais= 0%
No momento seguinte, cerca de 5 anos depois:
Aidéticos-homossexuais = 70%
Aidéticos-heterossexuais = 0%
Aidéticos-bissexuais = 20%
Aidético-usuários-injetáveis = 10%
Aidéticos do sexo feminino heterossexuais= 0%
Somente quando a AIDS saiu do gueto, deixando de ser doença exclusivamente dos GAYS, (lembre que surgiu para o Ocidente nos guetos gays da Califórnia, trazida por um comissário de bordo gay e se espalhou pela comunidade gay, forjando o apelido de "doença de gay"), é que o Estado pode começar a campanha para des-estigmatizar a doença e proclamar que finalmente não era um caso-gay, era um problema de saúde pública.. Que pena!
Os heterossexuais já deram a sua quota de tolerância involuntariamente, reconheço, à causa gay, pagando com as suas vidas os erros e as hesitações do Estado, quando o mesmo poderia até mesmo isolar e estancar a doença, visto que a hepatite gay já era um fenômeno observado entre os homossexuais da Califórnia (San Francisco e Los Angeles).
Imagine se um político iria fazer determinar a segregação de uma parte da sociedade em benefício da saúde do restante dela por causa da opção sexual (os gays), da etnia, do sexo, da sexualidade, da cultura, da estatura, da idade, da escolaridade, da riqueza. Sabemos os cientistas sociais que seria impossível tal ação, criando campos de segregação, concentração, estereotipando e estigmatizando um segmento social.
Então todos têm que pagar pelo sacrifício? Ontem foram os gays, sabe-se se lá no futuro se uma doença como a AIDS atacasse um segmento visível e discreto da sociedade, como os negros, por exemplo, ou os anões, o que faria o Estado? Poderia segregá-los, ou eliminá-los? Esta é uma questão que devemos nos debruçar com atenção e cuidado para que não se reproduza a tática de avestruz, quando fechamos os olhos para o problema em lugar de discutirmos francamente e buscarmos saídas e respostas livres de preconceitos e estigmatizações, com seriedade e maturidade.
Esquecem-se que todo mito tem função social educativa ou preventiva. Não se deve desprezar os mitos. Com relação à homofobia, seria muito leviano apenas declarar que constitui-se num simples e inexplicável preconceito.
Mas, infelizmente, não é um simples preconceito. Existe uma longa História que determina este preconceito.
Vamos inverter os argumentos, ao invés de apresenta-los, vou fazer perguntas.
Onde viviam os gays e lésbicas há alguns anos passados?
Nos becos escuros, nas boates sujas e irrecomendáveis, fazendo cenas obscenas nas ruas e praças, comportando-se de modo totalmente indiscreto e agressivo, libidinoso e provocante. Bem, é difícil não associar um gay ou lésbica ao submundo sexual, geralmente associado à prostituição, drogas, e companhias de pessoas de baixo calão, locais frequentemente não recomendados para pessoas decentes e famílias.
Este foi e ainda é a realidade do mundo gay e lésbio para a maioria dos LGBT.
Alguns GLBT, após a parada antológica, sentiram, com todo o orgulho, que a sociedade os haveria assimilado.
Alto lá: a sociedade dos LGBT pode ir correndo pegar a senha de atendimento das demandas sociais dos agrupamentos minoritários da sociedade.
Duas coisa esqueceram:
a) a sociedade ainda não absorveu as demandas de outros segmentos há mais tempo reivindicando seu espaço e respeito de tolerância e dignidade, como os membros do grupo da terceira-idade, dos negros, das mulheres, dos cegos, dos cadeirantes, dos viciados em drogas, dos mutilados, dos sem-tetos;
b) Entre os LGBT ainda nem começou a pacificação entre eles mesmos pois ainda está pendente de solução as diferenças e discriminação por causa de etinias, de escolaridade, de cultura, de riqueza, de capacidade de acesso aos sistemas de saúde e de transsexualidade cirúrgica. Peraí, quer dizer que eles não se entendem no básico, ainda não se veem como grupo coeso e homogêneo, estabelecem exclusão entre eles mesmos em função do status social, racial, de beleza, de idade, de acessibilidade, e exigem que todo o resto da sociedade faça o seu dever de casa?
Poderia fazer uma lista de pensadores e líderes poderosos e influentes que fracassaram fragorosamente e historicamente ao tentarem afrontar a Religião. Começaria pelos filósofos gregos, há 2500 anos, quando decretaram o fim da tradição e da religião, substituídos pela verdade única da verdadeira ciência cética e lógica. Fracassaram. Vieram os ditadores como Hitler, Stalin, Lenin, os Iluministas, Sociólogos com Durkheim, Antropólogos com Mauss, Karl Marx, Proudhom, a lista de intelectuais não tem fim. Ao afrontar os princípíos religiosos, morais e as tradições os gays e simpatizantes estão subestimando a luta que terão pela frente, que terminará em mais uma histórica derrota.
Sugiro outra tática ao enfrentamento.
Os norteamericanos perderam a guerra do Vietnam principalmente porque não conquistaram corações e mentes, despejaram naquele País menor do que o Estado do Rio de Janeiro mais bombas do que todos países despejaram juntos durante toda a Segunda Grande Guerra, e com a melhor tecnologia do momento, ainda assim perderam a guerra. Como disse Clausewitz "a guerra é antes de tudo um conflito de vontades, se vc não dobrar a vontade do inimigo de lutar voce perdeu a guerra, não importa a sua vantagem bélica".
Esta guerra dos gays e simpatizantes já nasceu perdida nos corações e mentes da sociedade e da comunidade.
Depois de quase 70 anos de proibição comunista da prática religiosa, na ex-URSS, ao iniciar a glasnot as igrejas na nova Rússia e Satélites reabriram imediatamente seus templos como se nunca tivesse existido o comunismo ateu.
Os papéis sociais que formam a categoria gênero, (e não são estanques), foram sendo construídos e reconstruídos de acordo com o contexto histórico, assim como os papéis do jovem / velho, pais / filhos, aluno / professor, marido / esposa, namorado / namorada, acho que já percebeu onde quero chegar, né… Papéis sociais refletem uma época, uma geografia, a trajetória histórica de uma comunidade, por isso as revoluções / reformas dos papéis são quase que obrigatórias e desejadas pelo inconsciente coletivo, (desculpe a aula de Sociologia), para quem não acredita nisso, serve a um necessário processo evolutivo inelutável.
Papéis sociais são expectativas de comportamento da sociedade. Podem ser contraditórios, cooperativos, reforçados, criminalizados, reprimidos, reconstruídos, coercitivos, censurados, reprovados socialmente, mas fazem parte do estatuto de pertencimento aos grupos e classes sociais, onde o indivíduo multifiliado pode e deve pertencer a diversificados grupos simultaneamente, e ter de prestar lealdade a cada um dos grupos e classes sociais em função destes papéis sociais, muitas vezes ocultando conflitos pessoais e alterando o seu comportamento em função destas lealdades primárias.
Sociedades criam e deletam os papéis sociais.
Não se nasce masculino ou feminino.
Os gêneros são construídos no sistema político-social.
Ninguém nasce negro ou branco, os trejeitos masculinos ou femininos, negroides ou branquelos são resultantes de treinamentos sociais fornecidos pelos estatutos obrigatórios dos grupos sociais.
Estamos assistindo à construção do papel social dos terceiros e quartos gêneros: homossexual-masculino, homossexual-feminino, e, uma combinação destes dois últimos com os anteriores em diversas gradações e nuances.
Estes novos papéis precisam "pegar", ou seja, precisam passar pelo teste social e encontrarem o seu lugar na hierarquia social já congestionada pelos migrantes, pelos religiosos, pelos mestiços, pelo regional.
Vê-se que a maioria dos LGBT subestimaram muito o enorme desgaste que terão em sua longa caminhada para a afirmação deste novo status social.
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